No Brasil, há um crescente interesse pela common law (lei comum) devido a edição do Novo Código Civil - NCPC, o qual passou a valorizar ainda mais os precedentes. O programa de intercâmbio em Direito, permite visitar as cortes provinciais sediadas em Toronto, assistir a julgamentos e dialogar com juízes e juristas canadenses. Além disso, possibilita que os advogados e acadêmicos entendam de forma aprofundada o que é o sistema jurídico common law e quais são as semelhanças e diferenças para o sistema civil law.
O juiz Rodrigo Furlan, do 3º Juizado especial, participou do programa e ficou particularmente interessado na estrutura administrativa das cortes provinciais. Furlan acredita que o sistema jurídico canadense deve ser estudado como modelo de melhores práticas a serem adotadas no Brasil.
Ex-colônia britânica e francesa, a herança jurídica do Canadá significa que o país adota o sistema de common law, herdado do Reino Unido, mas na região francesa de Quebec adota-se o sistema de civil law para questões de direito privado. O acadêmico de direito participante do intercâmbio de dupla certificação em inglês e direito, Matheus Vital, ficou impressionado com a organização e agilidade processual nas cortes provinciais. As províncias têm autonomia para criar leis relativas à educação, direitos de propriedade, administração da justiça, saúde, municipalidade e questões locais ou particulares.
O governo federal cuida das leis que afetam o país como um todo, como imigração, comércio exterior e leis criminais. Segundo o professor do programa Inglês e Direito, Ian Greene, o Canadá incorporou várias inovações em seu sistema jurídico, que o transformaram em uma nação estável e que pode servir de exemplo para outros países. Ian Greene tem mais de 30 anos de experiência nas áreas de direito, políticas públicas e administração e também é professor na York University , uma das universidades mais conceituadas do país.
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